Eleições Autárquicas na Vila do Ferro.
Faz hoje uma semana que começaram as campanhas para as Eleições Autárquicas, e a Vila do Ferro tem três candidatos a Presidente da Junta, António Viriato – PS, Paulo Tourais – PSD, e Isabel Mendes – CDU.
Os três candidatos realizaram uma entrevista no Jornal “Noticias da Covilhã”, ao qual deixo aqui a resposta às quatro perguntas por eles respondidas, em conjunto com os panfletos que andam a circular pela nossa Freguesia, acerca da informação dos candidatos.
CDU – Isabel Mendes
1 - Porque se candidata?
2 - O que faz falta na sua freguesia?
3 - Quais os projectos que tem em mente?
4 - Porque é que os eleitores devem votar em si?
1- Candidatei-me num acto de cidadania. Há muita coisa feita, mas penso que também há muito por fazer.
2- Na minha opinião a escola está muito degradada, com condições péssimas. Também há algumas ruas que precisam de arranjos. Faltam infra-estruturas para proporcionar desporto aos mais novos. Depois, há a questão do posto médico, do posto da GNR, entre outras.
3- A escola, para mim, é prioritária. Não é por haver poucas crianças cá que as condições têm de ser piores cá.
4- Não me candidatei para ganhar. E não acho que as pessoas devem ou não votar em mim. Devem ter opinião própria e votar para que o partido que lá fique tenha, ao menos, oposição.
PS – António Viritato
1- Tenho participado nas coisas públicas e penso que era minha obrigação candidatar-me. Com o grupo que conseguimos arranjar, vamos tentar fazer o melhor que pudermos. Teremos espírito aberto para ouvir a população.
2- Precisamos é de arranjar cá coisas que estão uma miséria. Como a estrada. Que não pode ser, como querem fazer, uma auto-estrada. Há ruas que precisam de arranjos. Há muitos melhoramentos a fazer. Também queremos que a Junta tenha um horário adequado à vida das pessoas. E insistir com a Telecom para melhorar a rede ADSL.
3- Na zona das escolas gostava de ter uma espécie de multiusos, que pudesse servir as crianças e população em várias vertentes.
4- Sabem o que sou, o que quero, que podem por os seus problemas. Conhecem-me.
1- Sendo esta uma recandidatura, os motivos porque me apresento para um segundo mandato prendem-se com a certeza de ter, ao longo destes quatro anos, realizado um trabalho árduo, intenso e consistente, em prol da freguesia que está, aliás, à vista de todos.
Considero que ainda há muito por fazer e sendo naturalmente persistente na prossecução dos objectivos que traço, não pude deixar de me recandidatar, para tentar, no próximo mandato, dar seguimento aos planos de modernização da freguesia, que iniciei neste mandato.
Os três candidatos realizaram uma entrevista no Jornal “Noticias da Covilhã”, ao qual deixo aqui a resposta às quatro perguntas por eles respondidas, em conjunto com os panfletos que andam a circular pela nossa Freguesia, acerca da informação dos candidatos.
CDU – Isabel Mendes
1 - Porque se candidata?
2 - O que faz falta na sua freguesia?
3 - Quais os projectos que tem em mente?
4 - Porque é que os eleitores devem votar em si?
1- Candidatei-me num acto de cidadania. Há muita coisa feita, mas penso que também há muito por fazer.
2- Na minha opinião a escola está muito degradada, com condições péssimas. Também há algumas ruas que precisam de arranjos. Faltam infra-estruturas para proporcionar desporto aos mais novos. Depois, há a questão do posto médico, do posto da GNR, entre outras.
3- A escola, para mim, é prioritária. Não é por haver poucas crianças cá que as condições têm de ser piores cá.
4- Não me candidatei para ganhar. E não acho que as pessoas devem ou não votar em mim. Devem ter opinião própria e votar para que o partido que lá fique tenha, ao menos, oposição.
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PS – António Viritato
1- Tenho participado nas coisas públicas e penso que era minha obrigação candidatar-me. Com o grupo que conseguimos arranjar, vamos tentar fazer o melhor que pudermos. Teremos espírito aberto para ouvir a população.
2- Precisamos é de arranjar cá coisas que estão uma miséria. Como a estrada. Que não pode ser, como querem fazer, uma auto-estrada. Há ruas que precisam de arranjos. Há muitos melhoramentos a fazer. Também queremos que a Junta tenha um horário adequado à vida das pessoas. E insistir com a Telecom para melhorar a rede ADSL.
3- Na zona das escolas gostava de ter uma espécie de multiusos, que pudesse servir as crianças e população em várias vertentes.
4- Sabem o que sou, o que quero, que podem por os seus problemas. Conhecem-me.
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1- Sendo esta uma recandidatura, os motivos porque me apresento para um segundo mandato prendem-se com a certeza de ter, ao longo destes quatro anos, realizado um trabalho árduo, intenso e consistente, em prol da freguesia que está, aliás, à vista de todos.
Considero que ainda há muito por fazer e sendo naturalmente persistente na prossecução dos objectivos que traço, não pude deixar de me recandidatar, para tentar, no próximo mandato, dar seguimento aos planos de modernização da freguesia, que iniciei neste mandato.
2- Faz falta continuar a apostar sobretudo nas pessoas, criando condições que favoreçam a fixação destas na freguesia, sobretudo aumentando a qualidade de vida dos residentes, seja através do aumento de estradas asfaltadas, da iluminação pública, da disponibilização de internet gratuita, da criação de mais ecopontos, da requalificação do parque infantil, da requalificação das ruas da Vila, quer seja através do incremento do emprego e dos negócios, potenciando a agricultura, o comércio, serviços e se possível alguma agro-industria.
3- Os projectos para os próximos quatro ano são vários e reduzi-os a escrito no meu documento eleitoral que denominei “compromissos para quatro anos”, e que entreguei aos ferrenses. Destes destaco, para além da conclusão da obra de requalificação da Estrada Municipal 506-1 — Ponte Pedrinha, Ferro, Peraboa, iniciada neste mandato, a requalificação da Estrada da Ponte de Alvares, a reabilitação do Largo das Festas, a construção de um restaurante/bar no actual café Cilindro, a reconstrução dos jardins da freguesia, a construção da Casa Museu, a reabilitação do Parque Infantil, a continuação da requalificação das ruas da Vila, a exemplo da D. Zeca Gonçalves e da Igreja, o asfaltamento de mais caminhos rurais, a disponibilização de internet gratuita para todos, e sobretudo a continuação do trabalho social que temos vindo a efectuar, seja com as crianças, jovens, idosos, ou com a população activa.
4- Penso que os eleitores devem votar em mim e no projecto que, juntamente com a minha equipa, tenho para a freguesia, porque, certamente, irá permitir que o Ferro continue a crescer, a modernizar-se e a ser conhecido e uma referência para além das fronteiras do nosso concelho. Penso que, reconhecem as diferenças significativas que o Ferro apresenta em apenas quatro anos, em diversas áreas, contribuindo claramente para a melhoria da qualidade de vida de todos os que aqui vivem.
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Comentários
A fila vai-se aproximando da porta e empurrando quem não entra.
- Un momento, signori, un momento! - Bradaram os primeiros
Desabafa um:
"Tamos" tramados com esta italianada de “chicos espertos”!
Continuaram os primeiros olhando lá para trás:
- Venire!
Grita outro:
- Senhor, não há respeito pela fila de espera, não?
- Sono tutta la famiglia, signore!
Depois da família dos chicos espertos entrar no autocarro, entraram os três primeiros. Os restantes que não eram da família da esperteza saloia acomodaram-se depois.
Houve mais dias de saída do metro e entrada no autocarro, mas as outras famílias nunca mais se esqueceram da esperteza saloia.
A família da esperteza saloia passou a entrar depois das outras famílias seguindo a ordem de chegada.
As outras famílias não tinham a memória curta!...
Quando a razão se impunha detestava a balbúrdia da emotividade.
1
Nunca pertencera a um partido político, nunca se sujeitara às ideias de um Guru. Tinha amigos em todos os quadrantes políticos, do centro aos extremos, mas não era a amizade que o obrigava a entregar o seu voto. Nenhum partido político possuía só pessoas boas ou só pessoas más. Os competentes, os oportunistas, os ladrões e outros distribuíam-se, não se concentravam nesta ou naquela facção política. Gostava de pensar por si próprio e não seguir o pensamento dos outros. Respeitava quem seguisse os princípios gerais de um partido político e soubesse divergir quando as ideias, dentro desses princípios, não coincidissem.
Detestava o oportunismo, a demagogia, a colocação de interesses próprios acima de interesses da Comunidade.
Detestava quem pertencia a um partido político e trocava os interesses do partido que visavam os interesses comuns pelos seus próprios interesses.
Por isso, detestava quem afirmava, alto e bom som, que aquele que não era do seu partido político não merecia a sua confiança, isto é, aquele que não era pelos seus interesses não merecia a sua confiança.
Mas era ele, este homem que pensava por si e não pela cabeça dos outros, que não confiava nessas aberrações que se candidatavam.
As eleições Autárquicas iam realizar-se brevemente.
Na sua comunidade, os partidos políticos não tinham a ver com essas eleições. Apenas as pessoas interessavam.
Felizmente, a sua memória não era curta…
Quando a razão se impunha detestava a balbúrdia da emotividade.
2
Felizmente, a sua memória não era curta…
Ainda se lembrava de ter lido que a Constituição de 1933 tinha sido aprovada com os votos de quem se absteve. Foi bom para quem andava pelo poleiro, mau para a sua reputação que ficou borrada pela vergonha pública. Por isso, talvez tivesse surgido o parece mal e o parece bem que ainda hoje ciranda por certos locais onde o disfarce encobre a podridão e o lobo se veste de cordeiro.
Ainda se lembrava de os mortos saírem do cemitério, à socapa, para irem cumprir o seu dever de cidadãos já enterrados, não desaparecidos das listas – Votar!
Ainda se lembrava dos caciques que, conseguindo sobreviver, adquiriram o requinte do cordeiro vitimizado que, apanhando a distracção, ferra os dentes de lobo em qualquer e ameaça com a vingança da sua importância de animal feroz entre sorrisos de cordeiro que se podem ver à distância.
Ainda se lembrava dos tempos em que a serra tinha uma bela paisagem, liberta das árvores metálicas condutoras da alta tensão.
Ainda se lembrava do irresponsável de então, um Judas traidor da sua comunidade, comunidade a que pertencia e que talvez pensasse ser sua.
Ainda se lembrava desse irresponsável que teima em exibir-se na feira das vaidades, qual aberração, que, com um ar cândido feito só de inocência, consegue bradar em frente do Altar:
Senhor, não fui eu!
Felizmente, a sua memória não era curta…
Quando a razão se impunha detestava a balbúrdia da emotividade.
3
Não, não foi pelo nome de um cabeça de lista que lhe veio à memória o soneto do José Carlos Ary Dos Santos:
A Bruxa
As tetas são balofas almofadas
recheadas de esterco e de patranhas
da boca fogem bichas torturadas
pelo próprio veneno das entranhas.
As pernas são varizes sustentadas
pela putrefacção das bastas banhas
os olhos duas ratas esfomeadas
e as mãos peludas tal como as aranhas.
Nasce do estrume e vive para o estrume
a língua peçonhenta larga fel
e é uma corda que ela-própria-puxa.
Sai-lhe da boca pus e azedume
tem pústulas espalhadas pela pele
e é filha de si própria. É uma bruxa.
Mas que motivos o terão levado a lembrar-se daquela criatura, a bruxa?
Será que, no grupo que se conseguiu arranjar, na Tribo feita de famílias, haverá alguém que se assemelhe à bruxa, no que se refere à língua peçonhenta que larga fel, ao pus e azedume que lhe sai da boca e ao veneno que das suas entranhas vai espalhando?...
Entretanto, a procissão da tribo vai passando pela rua. O Bruxo vai à frente. O Patriarca, lá mais para trás, não deixa de ir observando as pessoas que assistem. Ao reparar numa que vira as costas, cochicha para um afilhado registar a falta de respeito e colocar o herege na lista negra para, mais tarde, o seu dedo indicador, que segue mais adiante, apontar a quem de direito na Confraria das oportunidades.
O homem sentado num banco do jardim sorria, sabia que a tola daquele que cochichava não batia bem, sabia que não se candidataria como cabeça de lista, sabia que se habituara a comandar à distância e a destilar veneno em prejuízo de quem exercia a sua liberdade que não coincidia com os seus interesses, sabia que se sentia feliz e lhe era mais seguro deter o poder manobrando as suas marionetes no que julgava ser a escuridão.
O homem sentado num banco do jardim deixou de sorrir ao olhar para o Bruxo, não lhe gabava a obrigação que sentiu em se candidatar…
Felizmente, a sua memória não era curta…
Quando a razão se impunha detestava a balbúrdia da emotividade.
4
A procissão passou, vieram-lhe à memória duas quadras de António Aleixo, aquele analfabeto que foi emigrante em França:
Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um mundo novo a sério.
-------
Eu não sei porque razão
certos homens, a meu ver,
quanto mais pequenos são
maiores querem parecer.
Olhou para o lado do banco, reparou num papel, pegou nele, viu a Isabel Mendes, viu os elementos que compõem a sua lista. Gente simples e humilde que deseja contribuir para o bem da Comunidade, que deseja servir e não servir-se e, de novo, surgiu o António Aleixo:
O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
– quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti!
É precisamente isso que a Isabel e o seu grupo pretendem fazer: Uma oposição séria, apresentando ideias novas e alternativas ao poder local para bem servir a Comunidade.
Depois de ver a lista e de ler o programa, tomou como suas as palavras já escritas em outro local:
«Isabel Mendes que eu desconhecia por completo foi uma agradável surpresa.
Admirei a inteligência, a simplicidade, a clareza e a sensatez que as suas poucas palavras, as suficientes, revelaram. Independentemente da equipa que compõe a sua lista, gostaria muito de a ver eleita para a Assembleia – A Comunidade precisa de uma oposição que sirva de acelerador e não de travão ao seu desenvolvimento.».
O homem sentado no banco do jardim ergueu a cabeça, olhou o horizonte e sorriu ao recordar as palavras:
«Não me candidatei para ganhar. E não acho que as pessoas devem ou não votar em mim. Devem ter opinião própria e votar para que o partido que lá fique tenha, ao menos, oposição».
Continuou sorrindo, saboreando o respeito que as ideias de outrem merecem e desejou que a atitude desta candidata servisse de exemplo a muitos distraídos que deixam de falar ou olham de lado para quem toma decisões, no uso da sua liberdade. A liberdade desses distraídos acaba precisamente onde começa a liberdade daqueles a quem deixam de falar ou olham de lado.
Para bem da comunidade, o homem sentado no banco do jardim, desejou que a Isabel e o seu grupo constituíssem a oposição na futura Assembleia.
A sua memória não era curta, pediu a Deus que a memória da Comunidade também o não fosse
Peixe espada:
Chato e comprido
5
Havia três candidatos, leu o programa de cada um. Ao ver a composição das listas, houve uma que rejeitou de imediato.
Nunca votaria no António Bruxo ou António Viriato.
Não estava em causa a amizade que sempre teve por ele e continuaria a ter –
A sua lista não era credível!
O grupo que se conseguiu arranjar era composto por um grupo de famílias que lhe fez recordar a família à italiana – “la famiglia”. Mas, embora lhe retirasse credibilidade, não era esta a causa principal da sua total ausência
O grupo que se conseguiu arranjar tinha como segundo elemento o Jaime Madeira, uma boa pessoa que sofreu a influência de alguém cuja tola se encontra avariada. Este é o dedo indicador (aquele que aponta) do Patriarca. A sua participação na lista, só por si, era suficiente para a rejeição.
Mesmo que não constasse da lista, o Patriarca comandaria, sempre de longe, o grupo, qual conjunto de marionetes.
O Jorge Madeira, o Patriarca deste conjunto, é alguém que retira toda a credibilidade a que o António Bruxo ou António Viriato teria direito.
Enquanto Presidente da Junta, agiu como um autêntico cacique reciclado para a actualidade e fez borrada que hoje é irreversível. Quem não era por ele era contra ele e a sua vingança entrava em acção. Perdida a credibilidade, entrou no ridículo e resolveu actuar na sombra comandando as marionetes. Aprendeu a balbuciar umas palavras bonitas que nada diziam, estabeleceu laços com a sua confraria que lhe foram servindo de apoio para as suas vingançazinhas. Agora, vai alternando entre o não e um sim que esquece facilmente e justifica-se com argumentos que dão vontade de rir. Preocupa-se com a coscuvilhice, mais parecendo uma velha de soalheiro à antiga portuguesa. Aconselha o seu pessoal de confiança a proceder contra este ou aquele que não agiu segundo as regras que dita.
Para manter a sua importância na praça pública, vai tentando emperrar obras que pertencem a privados ou até à Comunidade. A sua ânsia de poder é infinita, o desrespeito pela liberdade dos outros também.
Este antidemocrata descredibiliza completamente a lista do António Bruxo ou António Viriato.
Se tivesse um pouco de senso e gostasse verdadeiramente do partido a que pertence, deixava de o prejudicar, desvinculava-se do PS.
Felizmente, a memória do homem sentado num banco do jardim não era curta.
Esse homem pediu a Deus que a memória da Comunidade também o não fosse
Graças a Deus!!!
6
Rejeitado o António Bruxo ou António Viriato, restavam dois candidatos.
Os seus programas não eram divergentes, talvez uma rubrica constituísse a excepção. Uma rubrica que lhe chamara a atenção e considerava da máxima importância, uma vez que se encontrava em fase de execução: A estrada Ponte Pedrinha – Ferro – Peraboa. Quando do alcatroamento, recordava-se que a estrada apenas sofrera alterações no piso para receber o alcatrão e manteve o mesmo traçado de antigamente. Receava que o projecto em execução não contemplasse o futuro, eliminando curvas, traçando rectas e construindo uma variante à vila. A Comunidade começava a ter consciência destas alterações que, a não serem feitas agora, dificilmente teriam lugar mais tarde e o desenvolvimento ficaria comprometido.
No Blogue da Junta de Freguesia do Ferro, numa Terça-feira, dia
29 de Julho de 2008, sob a rubrica «Aberto concurso para estrada Ponte Pedrinha – Ferro – Peraboa», alguém chamado Luís interpelou a Junta sobre se seria ou não construída uma variante ao Ferro, não obteve resposta. Mais tarde, em 16 de Setembro de 2009, neste Blogue, no «"Ferro Vila" volta ao activo...» o Dotejo questionava: «À semelhança do que aconteceu em Peraboa, há alguns anos, o Ferro irá ter uma variante que evite a passagem pela vila? Serão eliminadas algumas curvas e melhorado o traçado?».
Agora, no programa eleitoral, a Isabel propõe-se exigir à Câmara a construção de uma variante à freguesia, isto é, à vila.
Observando as candidaturas, sem reparar em quem ainda está na Junta, ele colocaria em primeiro lugar a candidatura da Isabel. Pessoa simples, transparente e clara, com um grupo de gente também simples, todos eles com uma vontade de bem servir a Comunidade.
Não se candidataram para vencer, em consciência sabem que não venceriam, mas constituem a única oposição séria, honesta e credível.
Mas, ao olhar-se para a candidatura do Tourais, para o que fez, mesmo em tempos de crise que, alastrando pelo mundo, chegou até nós há mais de dois anos, não há dentro da sensatez quem diga que não vai ser reeleito por larga maioria. A própria Isabel, o elemento da única oposição credível, o afirmara.
O Homem ergueu-se do banco, olhou o horizonte e pediu a Deus que quem não gostasse do Tourais votasse na Isabel para se formar um contrapeso que
servisse de alavanca para o desenvolvimento, o benefício da Comunidade.
Felizmente, a memória deste homem não era curta.
O homem pediu a Deus que a memória da Comunidade também o não fosse.
Para a Isabel, vai a nossa admiração pelo seu posicionamento na sociedade, uma referência para todos.
Para os eleitos, os nossos parabéns!
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Com base nos números fornecidos pelo Blogue da Junta de Freguesia,
observa-se o seguinte *:
Abstenção: 34,87%;
Votação: 65,13% - 1044 votantes:
PPD/PSD: 75,77% (maioria qualificada);
PS: 15,99%;
CDU: 3.93%;
Votos nulos: 4,31%.
(*) – Havendo erros nos cálculos efectuados, agradeço, desde já, qualquer correcção.